sábado, 10 de maio de 2014

Falando sobre o parto - parte 1

Há tempos eu gostaria de escrever sobre isso, mas todas as vezes que tentava, começava a chorar. Acho que amadureci com o tempo e agora posso escrever sem chorar.

Muito tempo antes de engravidar, meu desejo era ter meus filhos de parto normal, ainda que eu não soubesse os benefícios que ele trazia e também por morrer de medo de cirurgia.
Eu já havia manifestado com meu super médico Dr. José Roberto sobre a minha vontade de ter parto normal. Ele disse que por ele tudo bem, que tentaríamos o parto normal. Em uma das consultas (se eu não me engano, a penúltima), ele tentou fazer o descolamento da bolsa, para tentar forçar a dilatação. Na hora, como ele mesmo disse, a vontade era de bater nele, porque dóóói... Depois, ele nos passou todas as instruções (o William estava comigo) sobre o que fazer caso eu entrasse em trabalho de parto. 
Bom, fui para casa, aguardei para começar a sentir as contrações ou ver o tal tampão mucoso sair e nada! A semana passou e nada de novo!!!
Na semana seguinte passei pela última consulta do pré-natal. Fui examinada e o Dr. Tego (como o chamamos carinhosamente, por causa do seu Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia) me disse que eu não tinha nenhum sinal de dilatação e que só Deus poderia reverter a situação. Ele me tranquilizou, dizendo que tudo poderia mudar naquela semana. Mesmo assim, saí do consultório com a cesárea marcada para a semana seguinte. Eu estava triste, pois não teria meu tão sonhado parto normal... Liguei para meu marido do meio do caminho e fui ao encontro dele. Lá, conversamos sobre o assunto e decidimos esperar a semana passar para ver o que aconteceria.
Como eu já estava de licença maternidade desde o dia 10/07, aproveitei para assistir tv e terminar algumas coisinhas que eu estava preparando para o cantinho do Lorenzo, já que ele (ainda) não tinha um quartinho para ele. Aproveitei também para chorar bastante, pois eu não queria me submeter a uma cesárea, pois sabia os riscos que ela causa. Bem, eu chorava depois que o William saía, quando eu tomava banho, quando assistia vídeos de parto... Mas eu aproveitava para orar também, pedindo a Deus para me acalmar e que ele fizesse o que fosse melhor para nós.
No domingo, um dia antes do parto, tive um pequeno sangramento e fomos para o hospital. Lá, fui examinada e a plantonista, uma médica maravilhosa pediu para fazer a cardiotocografia. Fiquei lá deitada, com o barrigão de fora, escutando os batimentos do Lorenzo. Aí a enfermeira que estava na salinha achou estranho os batimentos estarem fracos e chamou a médica. A dra. entrou na salinha e viu que os batimentos eram fracos e fez um 'terremoto' na minha barriga, dando umas sacudidas nela. Aí os batimentos aumentavam, mas logo enfraqueciam novamente. Comecei a ficar com medo, pois ela a todo momento me perguntava quem era o meu médico.
Ela voltou para o consultório para atender outras gestantes e eu fiquei na salinha, repetindo o exame. Aí a enfermeira me perguntou se eu havia comido; respondi que sim, às 09:00 hs da manhã, ao que ela respondeu que poderia ser isso, tendo em vista que já eram 11:00 hs e eu já estava com fome de novo. Ela falou que se não desse certo, eu teria que sair para comer e voltar, pois ia continuar dando alteração.
Passado um tempinho e alguns 'terremotos' depois, o Lorenzo começou a se mexer, folgado! Deveria estar dormindo!!! Fui liberada e voltamos para casa.
O dia passou e nada de contrações. Aproveitei para limpar o que faltava e terminei de decorar o cantinho dele e arrumar a cômoda, enquanto minha mãe colocava as cortinas na sala. Por volta das 22:00 hs, tive um sangramento e o William ligou para o Dr. Tego, que o orientou a me colocar de repouso e, qualquer coisa que ocorresse, deveríamos voltar para o hospital.
Tomei um banho e fui deitar, morrendo de medo de perder meu filho ou de que algo ruim acontecesse. Não consegui dormir direito durante a noite, muitas coisas passavam pela cabeça e em menos de 24 horas, eu veria o rostinho do meu amado filho!
Continua...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Meu sumiço e minha volta

Olá!
Faz um tempão que não apareço por aqui, mas agora quero fazer do meu blog uma espécie de diário virtual, já que o objetivo inicial era postar o dia a dia do Lorenzo. Bom, não atingi o objetivo, mas quero voltar para recuperar o tempo perdido. Faltou postar tanta coisa aqui: o relato do , o desenvolvimento do Lorenzo, nosso dia a dia...
Sumi por vários motivos: como eu havia voltado a trabalhar, não tinha tanto tempo para digitar, já que eu chegava do trabalho com os peitos explodindo de tanto leite e aí ia me dedicar ao 'momento amamentação"; outro foi depois que sofri o acidente de ter cortado o nervo e o tendão do indicador esquerdo e fiquei uma semana com a mão enfaixada; na semana seguinte a este fato, o Lorenzo foi internado com broncopneumonia e broncoespasmo. Quando fomos liberados, me dediquei a cuidar dele o máximo que podia e ele não desgrudava de mim; nem ir ao banheiro com ele acordado eu conseguia ir, porque ele começava a chorar (de fazer escândalo, mesmo!). No mês seguinte, ele sufocou com Salsep. Depois, veio a correria da festinha de aniversário do Lorenzo e na semana seguinte, minha cirurgia para religar o tendão e o nervo do dedo (logo falarei sobre ela) e aproximadamente um mês com a mão enfaixada e imobilizada. Aí vieram as sessões de fisioterapia e a volta ao trabalho... Ufa, quanta coisa ruim aconteceu na minha vida em 2013...
Agora (novamente falando), quero voltar e postar pelo menos umas duas vezes por semana, para não ficar cansativo, pois nem todos os dias acontecem coisas diferentes.
Bora comigo nessa tentativa de volta?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O início da nossa história - longo

Vim aqui pra relatar como foi a minha luta para conseguir engravidar. Escrevo minha história porque sei que tem muitas mulheres que tem o sonho de ser mãe e desistem porque não conseguem engravidar, ou porque elas tem algum problema ou porque é o parceiro que tem ou ainda, ambos tem algum problema. No nosso caso, os dois tinham.
Com vocês, o relato da minha saga:

Meu marido e eu nos casamos em outubro de 2008. Planejávamos nosso primeiro filho para quando completássemos um ano de casados. Como não tínhamos plano de saúde, o marido queria contratar um, pois tinha medo de que o filho nascesse em um hospital público e acontecesse o mesmo que aconteceu com uma prima minha (quase morreu e quase perdeu a bebê, pois forçaram o parto normal; a pressão arterial dela começou a cair, ela desmaiou na mesa de parto e fizeram uma cesárea às pressas).
Fizemos então o plano de saúde e tivemos que esperar o prazo da carência, que era de 10 meses. Enquanto isso, passei em uma consulta com o gineco, que constatou após alguns exames que eu tinha ovários micropolicísticos. E lá fui eu para o 'tratamento' de três meses com o anticoncepcional. Passado esse tempo, voltei e, após repetir os exames, os danadinhos dos cistos não sumiram e fui para mais três meses com o anticoncepcional. E nada dos cistos sumirem...
Por causa de alguns problemas com o hospital que nos atendia, o QM (querido marido) trocou o plano de saúde, desta vez para um plano melhor. E enquanto isso, espera mais uma vez o período de carência para parto, que terminava em janeiro/2012. Marquei consulta com outro gineco e exame vai, exame vem, os cistos permaneciam lá, firmes e fortes. Mesmo o médico sabendo que eu queria engravidar, dizia que eu era nova (29 anos), que um dia aconteceria, para não ter ansiedade e mais uma vez, partimos para o tratamento de três meses com o anticoncepcional...
Enquanto aguardava esse período todo, muitas colegas minhas engravidaram. E para cada uma que engravidava, eu chorava rios de lágrimas... Eu sabia que uma delas queria engravidar e até tinha falado pro meu marido que ela engravidaria primeiro que eu. E ela engravidou e anunciou para as 'nossas crianças' da igreja, que começaram a comemorar e correram para abraçá-la. E eu, com uma inveja boa (isso existe? rs), nem consegui parabenizá-la...
Na última consulta com o doutor, eu já tinha terminado a última cartela do anticoncepcional (isso foi em setembro de 2011), levei os exames que ele pediu e os cistos continuavam lá. Conversei com ele e ele naquele papo de que eu era nova, de que não precisava ficar ansiosa, etc. Quando saí do consultório, só tinha vontade de chorar. Fiquei pensando, enquanto ia de volta pra casa: "Não é justo. Tanta mulher  tudo o que eu queria engravidando e abandonando seus filhos e eu que quero um bebê não consigo engravidar..."
Lembro que, um dia eu estava na auto-escola esperando para ser atendida e, uma mulher estava com uma bebê linda no colo. A pequerrucha gorducha, branquinha, loirinha e de olhos claros viu minhas chaves e quis brincar. A mãe deixou e, enquanto ela conversava com as recepcionistas da auto-escola, disse que estava dando a menina, que nem a vó da criança a queria. Meu coração pulou, fiquei super eufórica. Cheguei em casa, conversei com o marido, que conversou com o irmão advogado e o orientou como deveriam ser as coisas. Durante dias, desejei muito encontrar a mãe da criança, mas não consegui. Encontrei-a no dia da prova de volante, mas acompanhada do marido. Aí, nem tive coragem de me aproximar e perguntar se ela queria mesmo dar ou não a criança...
Voltando ao tratamento: enquanto eu esperava para ver se tinha algum resultado sem o anticoncepcional, o QM fez um espermograma que acusou que os 'girininhos' eram lentos demais e tinham algumas deformidades, o que reduzia muito as chances.
Quando pegamos o resultado do espermograma, eu vivia chorando: dia e noite, enquanto meu marido dormia, quando ficava sozinha em casa, quando tomava banho... O chuveiro foi meu melhor amigo durante uma semana.
Eu orava, pedia à Deus para me mandar um bebê, praticamente não me concentrava na hora H (só pensava: vem bebê, vem bebê, tô te esperando) e um dia, após ver minha tristeza, meu marido conversou comigo e eu, aos prantos (e quase chorando agora), disse que tinha medo de não ter um filho, de não dar um filho para ele. Ele me chamou no quarto, nos ajoelhamos e oramos.
Eu já tinha desistido e um dia, falei para meu marido: "não quero saber mais, se não vier até o final do ano, a gente entra pra fila de adoção. Enquanto isso, vou fazer um regime e ano que vem, vou fazer uma pós ou um curso de idiomas".
Mas. como sou bicho ruim, eu pesquisava na internet sobre medicamentos para induzir a ovulação, já que quem tem SOP (síndrome dos ovários policísticos) tem uma certa dificuldade para engravidar. Mas também soube dos riscos que os medicamentos traziam e interrompi a busca desenfreada pela auto medicação.
No fim do mês de outubro, passei em uma consulta com um ortopedista devido a um problema que eu tenho na coluna e ele solicitou um raio x. Perguntei pra ele se não tinha problema em fazer o exame em caso de gravidez. Ele perguntou se eu estava grávida e eu disse que não. Ele falou que não teria problema, que a esposa dele havia feito uma abreugrafia quando estava grávida e não aconteceu nada com a criança. 
Decidi fazer então o raio x e, no dia marcado eu teria que estar com estômago e intestinos vazios e como eu não sabia disso, me fartei no café da manhã. Em outro dia, passei por uma clínica, assim por acaso e entrei para pedir informções. A recepcionista disse que faziam o exame, mas eu não fiz porque havia esquecido a guia fornecida pelo médico. 
Em uma bela segunda-feira, senti que minha coluna iria 'travar' e fui para o hospital. Fui medicada com uma injeção de Profenid. Na quarta à noite, minha coluna 'travou' e fui na quinta-feira. Antes de ser medicada, o médico perguntou se eu estava grávida. Respondi que não, que estava esperando a regra chegar. Fui medicada com dois remédios na veia e soro, o famoso Profenid e o Tramal.
Marquei consulta com um outro gineco e fiquei aguardando o dia da consulta. Aí, no começo de novembro de 2011, comecei a me sentir muito cansada e acordava durante a madrugada com fome, coisa que eu não sentia antes. Senti também uma espécie de cólica (que eu não tinha). Meus mamilos estavam extremamente sensíveis e bem grandinhos e quando eu os ensaboava, doíam muito! Comecei a desconfiar, mas não queria me decepcionar. Fui conversar com uma amiga da igreja e perguntei como ficavam os mamilos de uma grávida e a resposta dela foi que era como eu sentia! E ela ainda disse: "Você está grávida!". Ela então me falou que iria me perguntar se eu estava grávida, porque eu estava com "uns peitões" (eu já sou 'peituda').
E eu estava na expectativa, com uma certeza quase certa de que eu estava grávida, mas ainda assim, esperando a monstra chegar... Todos os dias, quando chegava do trabalho, eu me acabava de chorar, alisava a barriga e conversava com o bebê que eu nem sabia se estava lá. E eu não queria fazer o teste de gravidez para não me decepcionar mais uma vez, pois já havia feito outros que deram negativo.
Certa noite, pedi em orações para que Deus me mostrasse em sonho uma resposta, mas eu só queria um sim ou não, ou então que Ele mandasse uma pessoa para me falar algo. Adormeci e no dia seguinte, antes de acordar, sonhei que colocava e mão na barriga e falava para meus pais e meus irmãos que eu estava grávida e que era um menino! Mais tarde, uma conhecida da minha mãe colocou a mão na minha barriga e perguntou se eu já estava esperando. Essas duas respostas serviram para confirmar minha desconfiança. Mas ainda faltava a menstruação que ainda não tinha vindo. E pra completar, um domingo de manhã, liguei a tv e estava passando no SBT Desenhos Bíblicos. E o desenho que passava naquele momento era de Samuel, um filho da promessa! Chorei enquanto assistia, quase compreendendo que aquele era uma resposta de Deus para mim!!!
Com 10 dias de atraso, fui a uma farmácia e de lá liguei para o QM. Disse pra ele que estava na farmácia e que iria comprar o teste. Ele disse para eu esperar, que eu poderia me decepcionar mais uma vez, mas eu disse que não aguentaria mais esperar. Comprei o teste e assim que coloquei a fita na urina, as duas linhas surgiram sem ter que esperar os cinco minutos! E eu não sabia se chorava, se agradecia a Deus, se ligava para meu marido...
Perdi a consulta, que era 26/11 com o médico, pois a clínica havia mudado de endereço e o endereço que eu tinha era antigo. Quando cheguei ao consultório do médico (super chique!), ele não poderia me atender, pois iria realizar três partos. Consegui remarcar para o dia 02/12/11. No dia da consulta, fiquei até pasma com o médico: um quarentão super simpático e atencioso. Me fez um monte de perguntas e pediu um monte de exames, incluindo o Beta HCG. Quando peguei os exames, o resultado que eu já sabia: meu positivo estava lá!
Guardamos segredo da família até dezembro e anunciamos a gravidez para as nossas famílias na véspera de Natal!!!
Com quase 3 meses de gravidez, tive um sangramento e quando fizeram a ultrassonografia, deu como resultado descolamento embrionário, mas meu amendoinzinho estava bem. Quando saí da sala de ultrassom, chorei muito. Fiquei em repouso por uma semana, tomei os medicamentos e segui as recomendações médicas.
Fui a todas as consultas do pré-natal, com um ginecologista e obstetra MARAVILHOSO (meninas de Guarulhos e região, se quiserem, indico o Dr. T)! E em 16 de julho de 2012 meu filho veio ao mundo pelas mãos do Dr. e pela graça de Deus. E hoje, ele está aqui comigo, lindo, forte e saudável!!!
 
 
Deixo minha história aqui e peço para não desistirem. Sei que é difícil, mas tente segurar a ansiedade e ore ao Deus do impossível! Se sua benção não vier desta vez, ela ainda chegará!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Onze meses e o desenvolvimento do Lorenzo

Dia 16/06, o Lorenzo completou onze meses de pura gostosura! Sou suspeita pra falar, mas meu filho é um fofo!!!
Semana passada, passamos com uma nova pediatra, a Dra. Telma. Gente, a mulher é o máximo! Conversou muito comigo e examinou o Lorenzo por uns 10 minutos, coisa que a pediatra dele nunca fez. Fez alguns esclarecimentos e me orientou super bem: papinha só amassada (não passar na peneira e nem no liquidificador), já pode dar figado de galinha (tampa o nariz depois, hahahaha), gelatina...
Por conta própria, eu introduzi o Mucilon na mamadeira dele, porque ele mamava no peito durante a noite e ficava resmungando. Mesmo com o leite em pó, ele ainda resmungava. E então, coloquei Mucilon e voilà: mamou tudo e dormiu sem resmungar!
Mas a Dra. Telma pediu para descontinuar o uso do Mucilon, porque ele ajuda a encharcar o pulmão da criança, principalmente o dele, que teve broncopneumonia. Mucilon já está suspenso...
Disse também que não é para colocá-lo no andador (como ela adivinhou?), porque ele tem uma tendência a ficar com a perninha de caubói (abertinha). E para fazer massagem nos pés dele com uma bolinha, para estimular a curvatura do pé, que ele quase não tem (o famoso pé chato).
Conversamos muito e foram vinte e cinco minutos dentro da sala da médica. Saí de lá pisando nas nuvens, devido ao ótimo atendimento da médica!

Bom, meu filhote está muito espertinho! Há alguns meses, aprendeu a falar PAPAI. Isso mesmo, papai! A gente carrega durante nove meses, enjoa, engorda, os peitos enchem de leite que temos a sensação que vão explodir, os seios racham e quando a criança começa a falar, ela diz: PAPA. Uma sucessão de pa pa pa pa. Quando começou a falar mamãe (MÃ, na linguagem dele), ele chorava e ficava mãmãmãmãmã... Até irritava, porque era só quando chorava. Agora, o tagarela fica ma ma ma ma ma...

Adora um telefone e não importa o local onde a gente esteja, se escutar o telefone tocando, olha pra mim e logo dispara, com o que tiver na mão ou com o cotovelo: Aô, aô.

Adora comer e não pode ver um prato que sai engatinhando a mil por hora. Rsrs. Ama suco de manga e se deixar, toma 300 ml de suco!

Já está segurando nas coisas e dando alguns passinhos, mas cai logo em seguida. Já dá passinhos se está segurando nas mãos de alguém.

Gosta muito das minhas cadelas, a Ramona e a Leona. A favorita é a Ramona, não sei porque.

Assiste Discovery Kids e adora ver o Doki, George - o curioso, chora quando acaba o Barney e ainda assiste incansavelmente a Galinha Pintadinha (que às vezes dá vontade de assar. kkk).

Outra coisa que eu acho muito engraçado é quando estou assistindo o canal Viva e passa a vinheta do canal. Ele olha pra vinheta e pra minha cara e faz: "ta ta", imitando o som da vinheta.

Água pra ele é Tan. Quando ele fica chato e fala Tan, já sei que ele quer água.

E faz pirraça. Eita, menino pirracento! Contraria pra ver. Mas não deixo barato, não. Corrijo, se preciso for, falo mil vezes não, bem firme, para que ele saiba quem é que manda!

Desde os sete meses, já sabia o que era a cabeça e o cabelo.

Além disso e otras cositas mas, tenho aprendido muito com meu pequeno. Estou trabalhando em casa e isso me permite acompanhar de pertinho o desenvolvimento do Lorenzo. Nada mais gratificante do que ficar com ele e vê-lo dar os primeiros passos, ter visto ele engatinhando, estar cuidando dele bem de pertinho...

Filhinho, mamãe te ama muito!

Preparando post especial de 1 ano do meu filhote!

Fui!!!

Saudade dos blogs

Sim, saudade! Muita, muita, muita!!! Desde que o HD do meu pc deu tilt, não tenho acessado a internet... Acesso pelo celular, mas não é a mesma coisa.Como eu adorava passar muitas horas vendo e lendo os blogs que eu sigo!
Estou com um compuatdor à manivela, lento demais e que às vezes se revolta e desliga sozinho, fazendo a humilde pessoa que vos escreve ter que digitar tuuuudo de novo...
Em breve, voltarei com força total, com pc novo! E falando no meu HD, um técnico disse que talvez tenha salvação. Iuhuuuu!!! Só pelo talvez já fico animada. Espero que tenha mesmo salvação e que eu recupere pelo menos as fotos e vídeos do meu filhote.

Beijos a todas e até mais!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

E o anjo da morte nos rondou...

Sumi... Ainda estou sem computador em casa. Não totalmente, mas tem um aqui que funciona à manivela, que nem dá vontade de ligar. Tenho celular com acesso à internet, mas não é a mesma coisa que acessar internet através de um pc.
Ultimamente, tenho vivido momentos muito difíceis: primeiro teve o episódio dos dedos cortados, que vai me render uma cirurgia. Na semana seguinte, a internação do Lorenzo, por broncopneumonia. E sábado, passei por um dos piores momentos de minha vida e que eu espero que nenhuma mamãe aqui passe por isso. E só de lembrar, não importa onde eu esteja, já entro em desespero e começo a chorar...
O Lorenzo foi diagnosticado com com rinite alérgica e a pediatra dele receitou dois anti-alérgicos e o uso do Salsep nas narinas. O Salsep eu já utilizava nele desde que ele tinha dois meses, indicado pela pediatra dele. 
Por volta das 19:00hs, meu marido disse que o Lorenzo não estava respirando direito. Demos um dos remédios da alergia e apliquei o Salsep nas narinas para limpar, já que o narizinho dele estava chiando. Consegui limpar e o chiadinho continuava. Demos a segunda medicação e meu marido foi até o quarto para preparar a inalação. E eu apliquei o Salsep mais uma vez, em uma narina e depois na outra. E foi aí que tudo começou.
Quando terminei a aplicação, o Lorenzo deu uma espécie de gemido e jogou o corpo para trás e ficou duro. Gritei, dizendo ao meu marido que o Lorenzo estava convulsionando. Na realidade, ele não estava convulsionando e na hora eu percebi isso, pois após aplicar o Salsep, ele ficou com a boca e o rostinho roxo. Começou a virar os olhinhos e eu tentando lembrar sobre o que fazer quando uma pesssoa convulsiona. E ele não voltava e o rostinho continuava roxo... Assoprei o rostinho dele e nada da cor ou respiração voltar. Falei pro marido para ligar para o 193, mas ele não conseguiu, de tanto nervosismo.
Fui para o quintal, gritei pela minha cunhada, mas ela não estava em casa. Meu marido tirou o carro, largou o portão aberto e fomos embora pro hospital. Eu sacudia o Lorenzo, soprava o rosto dele e não havia reação. Lembrei então de um artigo que tinha lido no Baby Center sobre sufocamento. E então fiz respiração boca a boca nele e dois movimentos de massagem cardíaca. E ele deu um gemidinho. Falei para meu marido para parar o carro na Guarda Civil e pedir ajuda. 
Mais uma vez, fiz a respiração boca a boca e neste momento, meu filho chorou. Descemos do carro e corri para os GCM'S. Prontamente, eles se ofereceram para nos levar para o Hospital Padre Bento ou para o Hospital Municipal da Criança. Como estávamos de carro, fomos para a emergência da Seisa.
Chegando lá, fui para a sala dos médicos, sem ficha preenchida. E a médica que estava atendendo estava abraçando outro médico. Eu, toda simplória, disse:
-Gente, vocês me dão licença. Desculpe interromper, mas meu filho não está respirando direito!
E a vaca da médica perguntou, toda grossa: "Cadê a ficha dele?" E eu disse que não tinha, que meu marido estava fazendo. E a bruaca me disse para voltar pra recepção e preencher a ficha. E ainda teve a pachorra de olhar para o médico e dizer ironicamente "Não te falei que isso tá uma coisa hoje?".
Voltei para a recepção e a moça perguntou se a doutora já tinha atendido. Eu respondi que ela estava agarrando outro médico e praticamente me expulsou da sala dela.
Já com a ficha pronta, a bruaca atendeu, examinou e disse que ele não tinha nada. Mandou verificar a saturação, que estava normal e receitou duas inalações e raio x. Depois de tudo pronto, voltamos para a sala da fulana e ela examinou o Lorenzo e disse que ele estava bem. E que era normal aquilo acontecer, que era reação do Salsep...
Voltamos para casa, praticamente não dormi e pela primeira vez tive medo de amamentar meu filho. Só amamentei-o por volta da meia-noite e aí percebi que ele estava bem.
Tive muito medo, mas muito mesmo de perder meu filho. Senti medo de vê-lo morto em meus braços, com aquela expressão de terror nos olhos, como quem pede ajuda... Não desejo isso para ninguém e agora fico imaginando como se sentiram aquelas mãezinhas que perderam seus bebês.
Estou ficando paranóica depois disso: qualquer suspiro ou barulhinho que ele faz, meu coração acelera, o estômago embrulha e dá vontade de correr para o hospital.
Mas tenho Deus em minha vida e peço sempre a Sua proteção. Tenho certeza que foi Ele quem me deu forças e me fez lembrar da respiração boca a boca.
Que Deus proteja não só o meu Lorenzo, mas os filhinhos e as mamães também!

domingo, 21 de abril de 2013

Lorenzo internado e os dedos cortados

Passei uma das piores semanas da minha vida e não quero e nem pretendo passar por isso novamente. Vou resumir tudo:
 
Enquanto eu lavava a louça na segunda-feira de manhãzinha (01/04), um copo quebrou na minha mão e cortou três dedos meus. Na hora, nem doeu e só percebi que tinha cortado o dedo e que tinha sido sério quando enfiei a mão embaixo da torneira e o sangue jorrou. Gritei pelo William, que estava dormindo e ele levantou correndo. A cozinha ficou cheia de sangue e fomos correndo para o hospital, a mão enrolada em duas fraldas de pano, que logo ficaram  encharcadas de sangue. 

Na sala de sutura, o médico desenrolou as fraldas da mão e começou o processo de limpeza do corte. E aí eu vi o resultado do estrago: achei que tinha cortado só um dedo, mas foram três. O doutor pediu pra eu mexer o dedo e eu não conseguia. Outor médico foi chamado e este ao olhar o dedo, disse que o tendão havia sido cortado e que provavelmente eu precisaria de cirurgia... Tiveram que dar pontos nos dedos e ainda por cima, tive que tomar antibióticos, remédio para dor e ficar com a mão enfaixada e sem fazer nada em casa... E nem cuidar direito do Lorenzo eu podia... Não é nem preciso dizer que houve uma crise de choro, né?

Na sexta-feira (05/04), o Lorenzo teve febre e não foi para o berçário. Achávamos que era por causa do outro dentinho nascendo. No sábado, continuou com febre e o levamos ao médico, que disse ser apenas "uma simples gripe", receitou um xarope para tosse e inalação com soro fisiológico.

No domingo, ele estava bem abatido, só queria mamar no peito e dormir. Na segunda-feira, ele estava com a respiração bem rápida e curta e com febre alta. Levamos à pediatra dele, que o examinou e disse que ele estava bem cansado, com o peito chiando e que ele provavelmente ficaria em observação no hospital.

Fomos para o P.S. da Seisa e depois de três inalações e um raio x do tórax, o médico pediu a internação do Lorenzo. Diagnóstico: broncopneumonia! Me senti muito mal por isso e queria desabar, mas tinha que ser forte...

Então foram três dias na emergência da Seisa, no oxigênio, fazendo inalações e tomando antialérgicos e antibióticos. Na quarta à noite, ele foi transferido para o Hospital Ama, em Arujá.

Lá, fomos bem tratados, as enfermeiras eram bem pacientes e cuidavam bem das criancinhas!

Na segunda-feira, pela manhã, a médica liberou o Lorenzo para vir para casa... Graças a Deus, meu filhote estava bem! Só precisaria retornar a cada 24 horas para um hospital para aplicarem o antibiótico nele. Ele passou em consulta com a pediatra, que disse que ele estava bem melhor (novidade) e que precisaria fazer mais um raio x para ver como estava o pulmão dele. Na sexta-feira foi feito o raio x e retornamos na pediatra, que disse que ele estava bem (novidade 2). Pediu alguns exames para verificar se ele não tem bronquite ou se é alérgico a pó, fungo, leite de vaca, soja; pediu hemograma completo, exame para avaliar o ferro no organismo...

Agradeço a Deus por meu filhote estar bem agora... Agora, só preciso passar em consulta com um médico cirurgião de mão para saber se vou precisar de cirurgia ou não, já que não consigo mexer a falange distal do dedo, além de sentir uma dormência em algumas partes da mesma.

Depois dessas duas semanas, tudo o que tenho que fazer é continuar orando e pedindo muita proteção a Deus!